Em mais uma Assembleia, servidores não aceitam a proposta do Tribunal de Justiça e marcam nova paralisação dos serviços judiciários para o próximo dia 09 de junho

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Na manhã do último dia 30 de maio, servidores lotaram o auditório da APP-Sindicato, em Curitiba, local onde ocorreu mais uma assembleia do Sindijus-PR, com a participação em mesa da ANJUD e da Assojepar como associações convidadas.
Após a apresentação do que foi oferecido pela Administração, mais uma vez os servidores demonstraram sua insatisfação com os índices de reajuste balizados pela Presidência do Tribunal de Justiça entre 5% e 8,89% para os cargos de nível médio e Analistas Judiciários, respectivamente.
Com isso, decidiram pela continuidade das negociações entre os representantes dos servidores e a Administração, que deve se esforçar mais no sentido de adotar medidas legais para a extinção do fosso salarial hoje existente entre os quadros de cargos do primeiro e do segundo graus de jurisdição.
Durante os debates e a votação, foi possível perceber a irritabilidade dos servidores com o tom dado pelo Tribunal de Justiça às negociações; a todo momento, servidores de diversos cargos questionavam a ausência de proposta escrita e fundamentada em números por parte da Administração, colocando em xeque o que foi oferecido verbalmente nas reuniões sob o argumento de que em uma oportunidade o Tribunal de Justiça não teria sustentado o que ofereceu como proposta, proposta esta que inclusive foi submetida à categoria na assembleia do dia 16 de maio, com o conhecimento da Administração.
Além disso, muitos dos presentes exigiram dos membros da mesa diretiva esclarecimentos sobre o trâmite da regulamentação do auxílio moradia dos magistrados, expondo sua preocupação com a questão orçamentária e com as verdadeiras intenções do Tribunal de Justiça.

Paralisação
Ao insistir na busca pela isonomia de tratamento e salários, os servidores concluíram pela necessidade de aprovar nova paralisação dos serviços judiciários para o próximo dia 9 de junho. A concentração se dará em frente ao Palácio da Justiça, a partir do meio-dia, após o que servidores da capital e do interior se deslocarão para a frente do prédio anexo em ato de protesto. O movimento será finalizado com a realização de nova assembleia, na qual, inclusive, poderá ser votado indicativo de greve, caso até lá a Administração não ofereça propostas satisfatórias e que impliquem em isonomia, ainda que de forma escalonada. Também foi aprovado o fechamento das unidades judiciárias em todo o Estado, retomando-se o expediente normal de trabalho e atendimento ao público na terça-feira dia 10.

Convocação dos Analistas Judiciários
Antes do ato marcado para a segunda-feira 9 de junho, os Analistas Judiciários se reunirão com o objetivo de analisar em conjunto os últimos acontecimentos, bem como reafirmar seus objetivos e propósitos. Local, data e horário serão divulgados nesta página. Depois, seguirão para o Palácio da Justiça, lembrando que a luta está apenas começando e que, em conjunto com todos os demais servidores, estão construindo um movimento inteligente e sólido, que certamente renderá frutos a todos os envolvidos.

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