Grande ato na capital concentra servidores em greve

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Unidos e organizados pela base, na data de ontem, 1º, servidores de todo o Estado fizeram um grande ato em frente ao Anexo do Tribunal de Justiça do Paraná, dentre eles muitos Analistas Judiciários, que contaram com a presença e apoio da ANJUD no sétimo dia da greve deflagrada pelo Sindicato dos Servidores do Judiciário – Sindijus.

A presença maciça dos servidores tem motivo: o Excelentíssimo Presidente do TJPR recusa-se a receber os seus representantes para iniciar um diálogo sobre as reivindicações, limitando-se a postergar para o segundo semestre do ano a discussão sobre todos os itens da pauta, ainda que não ocasionem impacto financeiro.

Além de encaminhar a carta aberta assinada pelos Analistas Judiciários a todos os desembargadores, na tarde de ontem a ANJUD também mobilizou os servidores que lá estavam com a presença do “Carro do Sonho”, que distribuía sonhos ao passo em que anunciava o sonho da isonomia, das melhores condições de trabalho, o sonho de revisão da Meta 3, da entrega de carros com motoristas ao SAI das comarcas, dentre outros.

Engana-se a Administração do Tribunal de Justiça quando julga ter atendido os servidores ao encaminhar projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado prevendo a reposição inflacionária; trata-se de obrigação legal que não se configura item de pauta e que, hoje, inclusive, corre o risco de não ser implementada.

O que os servidores querem está bem claro nos inúmeros pedidos administrativos protocolados no Tribunal, alguns deles já objeto de ação judicial ou reclamação junto ao Conselho Nacional de Justiça por esta associação. Além disso, os reiterados pedidos de audiência com o Presidente do Tribunal de Justiça têm por objetivo esclarecer cada item da pauta, oportunidade na qual, inclusive, os representantes dos servidores poderão apresentar soluções para os problemas relatados.

Já no período da noite, no âmbito do Sindijus, o Comando de Greve deliberou por manter a concentração dos servidores em frente ao Tribunal de Justiça, em Curitiba/PR, mas na próxima semana intensificará a paralisação dos serviços judiciários nas comarcas do interior, das quais cinco serão escolhidas para ser palco de debates entre os servidores da região, com a finalidade maior de manter a greve no Estado todo.

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