Servidores do Judiciário se reunirão em assembleia dia 14: na pauta, isonomia, data-base e estado de greve

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Deve acontecer no próximo sábado, 14, a partir das 16h, a Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná, convocada para deliberar, em caráter emergencial, assuntos importantes que atingem todos os servidores, em especial os do quadro de pessoal do Primeiro Grau de Jurisdição.
A recente publicação da Resolução n.º 219/2016, do Conselho Nacional de Justiça, que determina a redistribuição da força de trabalho e a unificação das carreiras de primeiro e segundo graus, causou alvoroço entre os servidores da primeira instância, que, de maneira mais incisiva, passaram a cobrar de seus representantes e dos membros do Comitê Gestor Regional informações sobre o andamento do projeto da paridade de remuneração, bem como indicativos do seu resultado final.
Na assembleia de sábado, eles pretendem reforçar as premissas a serem observadas pela equipe de projeto, bem como deliberar sobre a postura a ser adotada pelo sindicato e pelas associações (ANJUD e Assojepar) diante da resistência e oposição apresentadas por ocupantes de cargos de nível superior no Segundo Grau. De antemão, ANJUD e Sindijus já solicitaram audiência com o conselheiro Bruno Ronchetti, presidente do Comitê Gestor Nacional do CNJ, com o intuito de expor a flagrante diferença salarial existente entre Primeiro e Segundo Graus, bem como sanar algumas dúvidas de interpretação sobre a referida resolução e sobre como o Comitê Gestor Nacional poderia auxiliar o TJPR na execução dos projetos em andamento.
Na oportunidade, ANJUD, Sindijus e Assojepar devem debater sobre o lançamento de uma campanha conjunta, requerida pelos próprios servidores, que tem como ponto central o prazo de 180 dias, estipulado pela Resolução n.º 219 para que os tribunais de todo o país encaminhem projeto de lei às respectivas assembleias legislativas, com vistas à unificação de carreiras e ao fim das distinções entre cargos efetivos, cargos em comissão e funções de confiança de Primeiro e de Segundo Graus.
Outro tema que será posto em discussão é o risco de não aplicação do reajuste inflacionário aos salários dos servidores, cuja data-base é neste mês de maio. O impasse foi instalado a partir da crise econômica alegada pelo Estado do Paraná, que há mais de um ano vem negando os repasses mensais na sua integralidade e ainda pretende reduzir a fatia orçamentária do Judiciário paranaense no próximo ano, o que levou o sindicato e a Administração a ingressarem com mandados de segurança, pendentes de julgamento no STF.

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