NOTA DE REPÚDIO

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A Associação dos Auxiliares da Justiça de Nível Superior do Paraná (ANJUD) manifesta repúdio às declarações feitas pelo Coordenador do Comitê Gestor da Política de Priorização do Primeiro Grau, Desembargador Fabian Schweitzer, na última reunião. As falas refletem o desrespeito continuado e a negligência para com os pleitos dos servidores — incluindo as diferenças e atrasos dos reajustes inflacionários de 2022 e 2023 (que se acumularão ao de 2024), a valorização remuneratória do nível superior, a unificação do nível médio, a estruturação das Equipes Multidisciplinares e a imediata abertura dos concursos para Analista, Assistente Social, Psicólogo e Técnico Judiciário.
Além de abrir mão da colheita dos votos em cada item da pauta (o que criou embaraço à normal deliberação dos servidores e magistrados membros do Comitê), por reiteradas vezes, o Coordenador exigiu do sindicato que retirasse ou suspendesse todos os expedientes administrativos que tratam de requerimentos dos servidores em troca de uma “solução caseira” e até que ele mesmo tratasse dos temas diretamente com a Administração:
Se vocês suspenderem os pedidos e mostrarem boa vontade, eu serei o porta voz das reivindicações, se vocês não fizerem isso quebra o canal de comunicação, acho eu, porque o Presidente me ponderou muito isso: ‘Fabian, o Comitê existe pra ser o porta voz comigo, eu não tenho como criar vários expedientes para resolver uma coisa só’. Se vocês não compreenderem nós vamos fechar as portas. É assim que funciona”, sentenciou o Coordenador.
A ANJUD expressa a consternação dos servidores ante a materialização do desrespeito, já evidenciado pelo tratamento de expedientes no SEI, muitos dos quais permanecem estagnados por meses ou em sigilo sem necessidade.
A ANJUD conclama a administração do TJPR a um diálogo franco e resolutivo, voltado para propostas concretas, para que as demandas legítimas e há muito proteladas sejam atendidas com a urgência que merecem.
O lamentável fato ocorrido demonstra que a Administração precisa resolver as demandas dos servidores, pois somente o atendimento destas questões críticas restaurará a dignidade e o respeito aos que servem à Justiça do Paraná.
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